· Não é nosso objetivo aqui fazer um resumo, mas somente algumas observações. Aconselho todos os alunos a lerem o livro e suas anotações de aula.
1. Antes de tudo não temos, pelo menos eu como professora não tenho, a pretensão de definir o que é História. Podemos criar uma definição provisória, assim como provisório e incompleto sempre vai ser o nosso conhecimento à respeito do (s) passado (s). Dito, para aqueles que não vivem sem definições, podemos dizer que a "História é uma ciência que tenta reconstruir o passado da humanidade e compreender o seu presente com base em fontes diversas".
2. Entramos aí em outro ponto importante: as fontes, isto é, a matéria-prima do historiador. Até o início do século XX (e na cabeça de muita gente até hoje), fonte seria igual a documento escrito (documento mesmo, em sua maioria oficiais) e só haveria História se houvesse escrita. Hoje essa idéia, foi praticamente superada pelo menos entre os historiadores. Por isso mesmo, consideramos quaisquer vestígios deixados pelos seres humanos (e seus ancestrais) como fontes. Podemos assim dividir as fontes em três grupos principais: escritas (cartas, tratados, bilhetes, testamentos, etc.), materiais (monumentos, objetos, pinturas, etc.) e orais (entrevistas, mitos, lendas, etc.). Todos os tipos de fonte são importantes para nós.
3. Outro ponto a ser enfatizado é que o historiador ou historiadora não é neutro. Ele ou ela está inserido em seu tempo, por isso mesmo, sua escolha de objeto de estudo, o recorte que vai fazer na história e as perguntas que vai fazer às suas fontes vão ser influenciadas pela sua história de vida, pelo momento em que está vivendo.
4. Nosso livro tenta reconstruir aquilo que seria a História da Civilização Ocidental, não toda a História. Foi a escolha dos autores, foi a escolha da instituição (no caso o Exército). Essa não é a única forma de se fazer História nem a única História possível de ser estudada.
5. Da mesma forma, as divisões temporais que utilizaremos (Pré-História, História Antiga, História Medieval, História Moderna e História Contemporânea) são divisões didáticas que só são válidas para a nossa Sociedade Ocidental, isto é., Europa e América a partir da Conquista. Não pensem que os Chineses, os Árabes, os Indianos, os Aborígines Australianos seguem essa periodização. Existem povos até hoje que vivem no que seria um nível de cultura pré-histórica (sem escrita, Estado, caçador, coletor, etc.) ou que nunca se tornaram sedentários. Por isso mesmo, o ideal seria repensar esta forma de periodização e buscar, mesmo no Ensino Fundamental e Médio, novas maneiras de se dividir a História sem desprezar as contribuições de outros povos e suas especificidades.
6. Por fim, devemos ressaltar que o tempo é fundamental para a História, mas a maneira como os seres humanos percebem o tempo e como o organizam culturalmente varia muito. Alguns povos usam calendários lunares até hoje, outros como nós usamos calendários solares. Existem ainda povos que contam o tempo em ciclos. Outros usam vários calendários simultaneamente. Entender a forma como as diversas culturas percebem o tempo ajudaria muito a entender a sua visão de mundo.
- Acredito ter atingido meus objetivos aqui. Meus comentários entretanto não dispensam ninguém da leitura do livro e da sua própria reflexão. Portanto, mãos à obra!
Um comentário:
Professora o seu site tah nota 10!!
O resumo esta perfeito e eu vou fazer um questionario de todo o seu resumo=)(vo tentar tirar 10 na prova xD)
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