Alguns povos da América costumavam mumificar seus mortos. Foi descoberta esses dias a múmia de uma mulher, provavelmente uma guerreira mochica de cerca de 1500 anos. A Civilização Mochica já havia há muito desaparecido quando os europeus chegaram à América; mas sobre eles ainda temos muito o que descobrir. Reproduzo a matéria da Folha de São Paulo e a do Correio Braziliense. Vejam que existe disordância entre elas, até sobre a idade aparente a mulher.
COISA DE PELE: Corpo de mulher de 30 anos foi descoberto em templo da cultura mochica, do norte do Peru
DA REDAÇÃO
Um grupo de pesquisadores americanos e peruanos encontrou uma múmia tatuada em um antigo centro cerimonial do norte do Peru. A descoberta pode fornecer informações preciosas sobre a civilização mochica, o primeiro Estado sul-americano, antecessor dos incas.
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Um grupo de pesquisadores americanos e peruanos encontrou uma múmia tatuada em um antigo centro cerimonial do norte do Peru. A descoberta pode fornecer informações preciosas sobre a civilização mochica, o primeiro Estado sul-americano, antecessor dos incas.
A múmia pertence a uma mulher que deveria ter 30 anos quando morreu, e é a mais bem preservada daquela cultura -hoje só há registro de um punhado de múmias mochicas.
Ela foi descoberta pela equipe do antropólogo físico John Verano, da Universidade Tulane (EUA), na huaca (templo) Cao Viejo, no complexo arqueológico de El Brujo (60 km ao norte de Trujillo no norte do Peru).
A mulher foi enterrada com diversos itens cerimoniais e os restos de uma adolescente sacrificada na mesma ocasião - era comum entre os mochicas sacrificar servos quando alguém importante morria. Pela primeira vez num enterramento feminino daquela cultura, armas acompanham o cadáver. Até onde se sabe, o privilégio era de homens.
"Geralmente as mulheres são retratadas como sacerdotisas na arte mochica", disse Verano à Folha. "Não dá para saber se [a nova múmia] era de uma guerreira ou se recebeu isso [as armas] de seu séquito. É interessante notar que o corpo também está acompanhado de objetos tipicamente femininos, como adornos de cabeça e fusos."
Além de sua posição social ser um mistério, a mulher também bagunça a cronologia mochica. A múmia foi datada em 450 d.C., mas a cerâmica encontrada na tumba pertence à chamada fase Moche 1, considerada a mais antiga (o Estado mochica vicejou entre o ano 1 e o ano 700 da Era Cristã). "A seqüência clássica pode não corresponder a todos os sítios", diz Verano. As tatuagens nos braços representam animais míticos, aranhas e motivos geométricos. Verano deve voltar a El Brujo neste ano, em busca de evidência de sacrifícios coletivos. (Folha de São Paulo)
Arqueologia - Encontrada múmia de 1,5 mil anos
Arquéologos desenterraram na costa norte do Peru a múmia (foto) de uma mulher de 20 anos que viveu por volta de 450 — um milênio antes da chegada dos espanhóis. Nunca os cientistas haviam encontrado um corpo tão bem preservado pertencente à cultura Moche. A mulher tatuada provavelmente morreu num ritual de sacrifício. “Ela foi sepultada no pátio cerimonial da pirâmide Huaca Cao, que havia sido decorada com frisos policromáticos de deidades moche”, disse ao Correio o norte-americano John Verano, da Universidade Tulane. Ao lado do corpo, os estudiosos acharam duas clavas de guerra, 23 lanças e pedras preciosas. Com um colar no pescoço, a provável guerreira tinha o rosto coberto por um vaso de ouro. “Não sabemos se ela era governante, sacerdotisa ou guerreira. Mas era uma pessoa muito importante”, assegurou Verano. A cultura Moche durou entre os anos 1 e 700. (Correio Braziliense)
Arquéologos desenterraram na costa norte do Peru a múmia (foto) de uma mulher de 20 anos que viveu por volta de 450 — um milênio antes da chegada dos espanhóis. Nunca os cientistas haviam encontrado um corpo tão bem preservado pertencente à cultura Moche. A mulher tatuada provavelmente morreu num ritual de sacrifício. “Ela foi sepultada no pátio cerimonial da pirâmide Huaca Cao, que havia sido decorada com frisos policromáticos de deidades moche”, disse ao Correio o norte-americano John Verano, da Universidade Tulane. Ao lado do corpo, os estudiosos acharam duas clavas de guerra, 23 lanças e pedras preciosas. Com um colar no pescoço, a provável guerreira tinha o rosto coberto por um vaso de ouro. “Não sabemos se ela era governante, sacerdotisa ou guerreira. Mas era uma pessoa muito importante”, assegurou Verano. A cultura Moche durou entre os anos 1 e 700. (Correio Braziliense)
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