Esta matéria está no Correio Braziliense de hoje. Foram selecionados alunos e alunas de Brasília, mas somente do Colégio Galois (*o que é uma injustiça*). Ano que vem, porém, serão selecionados alunos de escolas públicas. Acredito que seja obrigatório estar no Ensino Médio, mas não tenho certeza. De qualquer forma, fiquem atentos, se não for para 2007 outros anos virão. Acho que qualquer bom aluno ou aluna pode conseguir passar na seleção e, com certeza, será uma experiência única.
Alunos de Brasília participam de acampamento em Huntsville (EUA), cidade onde está instalada uma base da Nasa
Da Redação
Marcelo Ferreira/CB - 14/9/06
Mariana Cesetti e Lauro Bogniotti foram escolhidos entre 200 alunos brasileiros
No ano em que o Brasil conquistou o espaço com o astronauta Marcos Pontes a bordo da nave Soyuz, dois estudantes brasilienses fizeram uma viagem que provavelmente jamais esquecerão. Não foram ao espaço, mas chegaram perto. Mariana Cesetti,17 anos, e Lauro Bogniotti, 16 anos, participaram do International Space Camp (ISC), um acampamento em Huntsville, nos Estados Unidos, cidade onde está instalada uma base da Nasa. O ISC, que acontece anualmente, reuniu 48 estudantes de 24 países diferentes. O objetivo é despertar o interesse dos jovens pela ciência tecnológica, oferecendo aos participantes uma série de atividades ligadas à aeuronáutica. Mariana e Lauro eram os únicos brasileiros.
A Brazsat, empresa que representa o ISC no Brasil, escolheu o colégio Galois, em que Mariana e Lauro estudam, para selecionar os participantes. As duas vagas foram disputadas por cerca de 200 alunos. Tão concorrido quanto vestibular de medicina: no último processo seletivo da Universidade de Brasília a demanda para o curso foi de 82,3 candidatos por vaga. Os candidatos fizeram provas de conhecimentos gerais, inglês, e ainda criaram uma logomarca para a viagem. O desempenho na escola também foi levado em consideração. “A idéia é incentivar a curiosidade por essa área que está em desenvolvimento”, afirma Claudia Marcia Vaz, diretora da empresa que já levou para o ISC alunos de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e outros estados. Além de Mariana e Lauro, o professor de física do colégio, José Ricardo Peixoto, também participou do acampamento.
Foram sete dias que Mariana e Lauro jamais esquecerão. “Nunca imaginamos que participaríamos de uma viagem assim. É uma experiência que vamos levar para o resto das nossas vidas”, conta Mariana. Lá os dois estudantes tiveram aulas de astronomia, engenharia aeronáutica, assistiram palestras de ex-astronautas, construíram miniaturas de foguetes, além de participar de duas missões simuladas. A mais longa, de seis horas, envolvia situações reais que os astronautas podem enfrentar no espaço. Os alunos tinham que descobrir como resolver os problemas, que iam desde uma pane na nave até as alterações que algum membro da equipe pode desenvolver em ambiente com a gravidade baixa ou nula. “Saíamos do alojamento às 7h e voltávamos às 22h, todos os dias. Eram várias atividades, mas a mais legal de todas era mesmo a missão”, conta Lauro. Mas o melhor ficou reservado para os professores que participaram do Space Camp: eles realizaram um vôo na órbita terrestre em gravidade zero. “Saímos do avião igual a crianças, sorrindo de orelha a orelha. É uma sensação inexplicável”, revela José. Os grupos também visitaram um museu da Nasa onde puderam conferir de perto a cápsula da Apolo 16.
Para 2007, a Brazsat escolherá estudantes de escola pública. As datas e o processo de seleção ainda não foram definidos, mas quem quiser participar deve ficar atento: o International Space Camp acontece sempre em julho, geralmente na última semana do mês. O próximo passo da empresa é tentar construir um Space Camp no Brasil. “Vários outros países como a Turquia, Coréia e Canadá têm seu próprio acampamento. O Brasil é o único país da América Latina que possui um programa espacial, por isso, vamos buscar parceiros para realizar mais essa etapa”, afirma João Gilberto Vaz, presidente da Brazsat.
Confira:
www.spacecamp.com
www.brazsat.com.br
Marcelo Ferreira/CB - 14/9/06
Mariana Cesetti e Lauro Bogniotti foram escolhidos entre 200 alunos brasileiros
No ano em que o Brasil conquistou o espaço com o astronauta Marcos Pontes a bordo da nave Soyuz, dois estudantes brasilienses fizeram uma viagem que provavelmente jamais esquecerão. Não foram ao espaço, mas chegaram perto. Mariana Cesetti,17 anos, e Lauro Bogniotti, 16 anos, participaram do International Space Camp (ISC), um acampamento em Huntsville, nos Estados Unidos, cidade onde está instalada uma base da Nasa. O ISC, que acontece anualmente, reuniu 48 estudantes de 24 países diferentes. O objetivo é despertar o interesse dos jovens pela ciência tecnológica, oferecendo aos participantes uma série de atividades ligadas à aeuronáutica. Mariana e Lauro eram os únicos brasileiros.
A Brazsat, empresa que representa o ISC no Brasil, escolheu o colégio Galois, em que Mariana e Lauro estudam, para selecionar os participantes. As duas vagas foram disputadas por cerca de 200 alunos. Tão concorrido quanto vestibular de medicina: no último processo seletivo da Universidade de Brasília a demanda para o curso foi de 82,3 candidatos por vaga. Os candidatos fizeram provas de conhecimentos gerais, inglês, e ainda criaram uma logomarca para a viagem. O desempenho na escola também foi levado em consideração. “A idéia é incentivar a curiosidade por essa área que está em desenvolvimento”, afirma Claudia Marcia Vaz, diretora da empresa que já levou para o ISC alunos de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e outros estados. Além de Mariana e Lauro, o professor de física do colégio, José Ricardo Peixoto, também participou do acampamento.
Foram sete dias que Mariana e Lauro jamais esquecerão. “Nunca imaginamos que participaríamos de uma viagem assim. É uma experiência que vamos levar para o resto das nossas vidas”, conta Mariana. Lá os dois estudantes tiveram aulas de astronomia, engenharia aeronáutica, assistiram palestras de ex-astronautas, construíram miniaturas de foguetes, além de participar de duas missões simuladas. A mais longa, de seis horas, envolvia situações reais que os astronautas podem enfrentar no espaço. Os alunos tinham que descobrir como resolver os problemas, que iam desde uma pane na nave até as alterações que algum membro da equipe pode desenvolver em ambiente com a gravidade baixa ou nula. “Saíamos do alojamento às 7h e voltávamos às 22h, todos os dias. Eram várias atividades, mas a mais legal de todas era mesmo a missão”, conta Lauro. Mas o melhor ficou reservado para os professores que participaram do Space Camp: eles realizaram um vôo na órbita terrestre em gravidade zero. “Saímos do avião igual a crianças, sorrindo de orelha a orelha. É uma sensação inexplicável”, revela José. Os grupos também visitaram um museu da Nasa onde puderam conferir de perto a cápsula da Apolo 16.
Para 2007, a Brazsat escolherá estudantes de escola pública. As datas e o processo de seleção ainda não foram definidos, mas quem quiser participar deve ficar atento: o International Space Camp acontece sempre em julho, geralmente na última semana do mês. O próximo passo da empresa é tentar construir um Space Camp no Brasil. “Vários outros países como a Turquia, Coréia e Canadá têm seu próprio acampamento. O Brasil é o único país da América Latina que possui um programa espacial, por isso, vamos buscar parceiros para realizar mais essa etapa”, afirma João Gilberto Vaz, presidente da Brazsat.
Confira:
www.spacecamp.com
www.brazsat.com.br