quinta-feira, maio 17, 2007

Texto Complementar: Arqueólogos acham múmia Mochica


Alguns povos da América costumavam mumificar seus mortos. Foi descoberta esses dias a múmia de uma mulher, provavelmente uma guerreira mochica de cerca de 1500 anos. A Civilização Mochica já havia há muito desaparecido quando os europeus chegaram à América; mas sobre eles ainda temos muito o que descobrir. Reproduzo a matéria da Folha de São Paulo e a do Correio Braziliense. Vejam que existe disordância entre elas, até sobre a idade aparente a mulher.

COISA DE PELE: Corpo de mulher de 30 anos foi descoberto em templo da cultura mochica, do norte do Peru

DA REDAÇÃO

Um grupo de pesquisadores americanos e peruanos encontrou uma múmia tatuada em um antigo centro cerimonial do norte do Peru. A descoberta pode fornecer informações preciosas sobre a civilização mochica, o primeiro Estado sul-americano, antecessor dos incas.

A múmia pertence a uma mulher que deveria ter 30 anos quando morreu, e é a mais bem preservada daquela cultura -hoje só há registro de um punhado de múmias mochicas.

Ela foi descoberta pela equipe do antropólogo físico John Verano, da Universidade Tulane (EUA), na huaca (templo) Cao Viejo, no complexo arqueológico de El Brujo (60 km ao norte de Trujillo no norte do Peru).

A mulher foi enterrada com diversos itens cerimoniais e os restos de uma adolescente sacrificada na mesma ocasião - era comum entre os mochicas sacrificar servos quando alguém importante morria. Pela primeira vez num enterramento feminino daquela cultura, armas acompanham o cadáver. Até onde se sabe, o privilégio era de homens.

"Geralmente as mulheres são retratadas como sacerdotisas na arte mochica", disse Verano à Folha. "Não dá para saber se [a nova múmia] era de uma guerreira ou se recebeu isso [as armas] de seu séquito. É interessante notar que o corpo também está acompanhado de objetos tipicamente femininos, como adornos de cabeça e fusos."

Além de sua posição social ser um mistério, a mulher também bagunça a cronologia mochica. A múmia foi datada em 450 d.C., mas a cerâmica encontrada na tumba pertence à chamada fase Moche 1, considerada a mais antiga (o Estado mochica vicejou entre o ano 1 e o ano 700 da Era Cristã). "A seqüência clássica pode não corresponder a todos os sítios", diz Verano. As tatuagens nos braços representam animais míticos, aranhas e motivos geométricos. Verano deve voltar a El Brujo neste ano, em busca de evidência de sacrifícios coletivos. (Folha de São Paulo)

Arqueologia - Encontrada múmia de 1,5 mil anos

Arquéologos desenterraram na costa norte do Peru a múmia (foto) de uma mulher de 20 anos que viveu por volta de 450 — um milênio antes da chegada dos espanhóis. Nunca os cientistas haviam encontrado um corpo tão bem preservado pertencente à cultura Moche. A mulher tatuada provavelmente morreu num ritual de sacrifício. “Ela foi sepultada no pátio cerimonial da pirâmide Huaca Cao, que havia sido decorada com frisos policromáticos de deidades moche”, disse ao Correio o norte-americano John Verano, da Universidade Tulane. Ao lado do corpo, os estudiosos acharam duas clavas de guerra, 23 lanças e pedras preciosas. Com um colar no pescoço, a provável guerreira tinha o rosto coberto por um vaso de ouro. “Não sabemos se ela era governante, sacerdotisa ou guerreira. Mas era uma pessoa muito importante”, assegurou Verano. A cultura Moche durou entre os anos 1 e 700. (Correio Braziliense)

terça-feira, maio 15, 2007

2º BIMESTRE: JAPÃO


*** LOCALIZAÇÃO: Arquipélago localizado no Sudeste Asiático, o Japão é formado por 4 ilhas maiores e centenas de pequenas ilhas, somando um total de quase 3 mil. Cerca de 70% do território é montanhoso e sujeito à atividade vulcânica. Seu ponto culminante é o Monte Fuji.

*** POVO: a população da ilha se formou a partir de migrações da China, Coréia e Ilhas do Pacífico. Além disso, no norte do Japão encontrasse o povo Aino, que se dizem os primeiros habitantes do arquipélago e que tem traços caucasianos e origem incerta. Por serem cosiderados "diferentes", foram muito perseguidos e hoje estão quase extintos.

*** ESTADO: Uma lenda associa a família imperial japonesa à deusa solar Amaterasu que teria dado à luz ao primeiro imperador (Jimmu Tennô) no ano de 660 a.C. Esse primeiro clã [1] governante é considerado lendário, por isso, o período histórico do Japão começaria somente no século V d.C.

- Os períodos históricos do Japão recebem sempre o nome de acordo com a casa reinante ou um acontecimento especial. Os períodos da história japonesa são assim designados: Jommon (até 300 a.C.), Yayoi (300 a.C. - 300 d.C.), Kofun (300-710), Nara (710-784), Heian (794-1185), Kamakura (1192-1333), Muromachi (1338-1573), Azuchi Momoyama (1573-1603), Edo (1603-1867) [2], Meiji (1868-1912), Taishô (1912-1926), Showa (1926-1989) e Heisei (1989-…).

- A unificação do Japão coube à casa reinante do Principado de Yamato que fundou o estado japonês baseado em um clã familiar forte que se apoiava em outras grandes famílias. As funções do clã reinante seriam militares, religiosas, políticas e diplomáticas.

- Com a introdução do Budismo no século VI (origem chinesa), três grandes famílias começaram a se rivalizar pelo poder, sendo que a família Soga acabou por se fortalecer frente às demais porque adotou as idéias morais confucianas que influenciavam diretamente a organização estatal. Além disso, os Soga apoiaram a expansão do Budismo, adotaram a escrita chinesa e criaram a primeira constituição do país.

- Em 645, os Soga perdem o poder e a Reforma Taika reforça a influência confucionista na política, com o Imperador passando a nomear os governadores e a reorganização da produção. Adota-se também a escrita chinesa.[3]

- Em 710 a capital é transferida para Nara e cresce a influencia budista na corte. Apesar da organização da burocracia seguir os moldes chineses, a administração estava nas mãos de aristocracia.

- Para frear a influência política dos sacerdotes, a capital é transferida de Nara para Heian (fundada em 784, chama-se atualmente Kyoto). Esse período é conhecido como “Era Heian” (784-1192). Esse período foi marcado pelo aumento de poder tanto dos altos funcionários quanto das grandes famílias em detrimento do imperador. Essa situação acabou conduzindo ao acirramento dos sentimentos locais, a resistência à cultura chinesa (personificada nos grandes mosteiros) e a formação de milícias armadas compostas por guerreiros que juravam fidelidade absoluta (samurais)[4] sob o comando dos chefes das grandes famílias. Nobres e mosteiros se rivalizavam e o imperador perdia poder. Instalada a guerra civil, o clã Morimoto obteve a vitória, centralizou o seu poder em Kamakura (1192) e o chefe da família adotou o título de Shogum. O Shogum passou a ter mais poder que o imperador e nomear os altos funcionários das províncias, desenvolvendo um sistema de vassalagem e fidelidade. Outra característica da Era Heian foi o desenvolvimento de uma escrita tipicamente japonesa que não tivesse influência de caracteres chineses, o hiragana. Interessante é que tal forma de escrita alcançou grande sucesso entre as mulheres da corte imperial que sendo impedidas de aprender e/ou se expressar na escrita chinesa passaram a usar a nova forma de escrita. Dessa maneira, a primeira obra de literatura publicada no Japão foi “A História de Genji”, obra escrita por uma dama de nome Murasaki Shikibu.[5]

- Em 1232, houve uma reformulação do shogunato, por meio do Código Joei, com a codificação das regras do feudalismo japonês. Com as tentativas de invasão dos mongóis (1274 e 1281), a família Hojo assumiu o poder depois de tomar a liderança da defesa da ilha.

- No período Muromachi (1338-1573) houve a tentativa de restauração do poder imperial, o que instalou uma guerra civil que dividiu o país em dois. O sul nas mãos do Imperador e o norte nas do Shogum. É nesse período que se dá o contato com os portugueses (que trazem as armas de ferro) e a tentativa do estabelecimento do cristianismo, religião que foi apoiada por alguns senhores poderosos que viam na nova religião uma maneira de diminuir o poder dos grandes mosteiros budistas.

- Quando a guerra civil chegou ao fim e tanto os portugueses (que tinham pretensões coloniais) quanto o Cristianismo não se mostravam mais necessários, houve a expulsão dos estrangeiros e posterior massacre dos japoneses que se tinham tornado cristãos. O Japão se fecha aos estrangeiros deixando somente um porto aberto ao comércio e somente com os holandeses. Também nesse período se confiscam as armas de todos aqueles que não são samurais que passam a ser os únicos com o direito de portar armas. (1588)

- O Shogunato durou até o século XIX (1868), sempre com a hegemonia de uma grande família. Seu fim só se deu com a chamada Revolução Meiji que após sangrenta guerra civil reabriu o contato com os países estrangeiros (sob pressão e ameaça de bombardeio dos americanos) modernizou o Japão, confiscou os poderes das grandes famílias e as armas dos samurais e retornou o poder ao Imperador.

*** SOCIEDADE: Compreendia três grupos principais: a família imperial, os súditos livres (funcionários, arrendatários, sacerdotes, comerciantes) e os súditos não-livres. As mudanças na sociedade japonesa se processaram principalmente devido à turbulência social e política do período do Shogunato. Um dos aspectos mais importantes foi o aumento progressivo da opressão sobre os camponeses, que gradativamente foram perdendo suas terras (quando pequenos proprietários) e sendo escravizados, quando não podiam pagar as taxas. Além disso, foram proibidos de portar armas (1588) e poderiam ser mortos pelos samurais sem que isso implicasse em qualquer forma de punição. Quanto às mulheres, sua situação poderia variar no tempo (houve imperatrizes, mulheres que lideraram clãs, samurais, ninjas, escritoras) e dependia também de seu grupo social. No geral, é errado estabelecer que as mulheres sempre estiveram em posição de inferioridade e sem direitos no Japão até a Revolução Meiji.[6]

*** ECONOMIA: Como não possui grandes espaços para a agricultura, essa foi sempre feita em pequena escala, principalmente nos vales férteis. O relevo montanhoso do país favoreceu a divisão da terra entre as pequenas comunidades e a formação de feudos. A introdução do arroz foi feita por imigrantes e ganhou grande destaque. Com a introdução do uso do ferro e o uso do cavalo e do boi para arar a terra, a produtividade aumentou. Principais atividades: agricultura (arroz, frutos e raízes); exportação de cerâmica, enxofre, madeira e madre-pérola; e o comércio marítimo (graças aos portos naturais) com a China, Coréia, Vietnã e Filipinas, principalmente.

*** CULTURA: Apesar da forte influência estrangeira (China, Coréia, Índia) a cultura japonesa assumiu feições próprias e é valorizada até hoje dentro e fora do país. Destacam-se a escultura; a arquitetura; o teatro (Noh, Bunraku e Kabuki); a música; a literatura e a poesia (Onde se destacaram as mulheres principalmente na criação de uma literatura nacional escrita em caracteres e estilo japonês); as artes marciais (judô, kendô, sumo, jiu-jitsu), etc.

*** RELIGIÃO: A religião tradicional japonesa é o Xintoísmo (xinto: caminho dos deuses) onde há o culto a vários deuses personificados nas forças da natureza, no culto aos ancestrais, à família ao Imperador, etc. O Xintoísmo não possui deuses superiores, nem escrituras sagradas. O Budismo foi introduzido no Japão, no século VI, por interesses de Estado (pacifismo, obediência aos superiores, piedade, etc.), mas conseguiu conquistar boa parte da população. O Budismo japonês acabou ganhando feições próprias (o Zen-Budismo) e sendo influenciado pelo Xintoísmo. Os sacerdotes budistas obtiveram grande poder político no passado, chegando a incomodar imperadores e shoguns, hoje em dia continuam importantes, mas somente no plano religioso e educacional. O Cristianismo foi introduzido no Japão pelos portugueses em 1549, conseguiu muitos adeptos mas foi proibido no século XVI, só voltando à legalidade depois da Revolução Meiji.


[1] De acordo com o dicionário Houaiss, clã é um "conjunto de famílias que se presumem ou são descendentes de ancestrais comuns". Eu acrecsentaria e que "seguem os mesmos deuses".
[2] Período também chamado de
Shogunato Tokugawa por cause de seu fundador, Tokugawa Ieyasu.
[3] Acredita-se que uma figura de máxima importância no processo de implantação do budismo e das idéias chinesas no Japão tenha sido o Príncipe Shotoku
[4]O código de honra que regia a vida e a morte dos samurais se chamava
bushidô e foi sendo desenvolvido e reforçado durante todo o período do Shogunato.
[5] Essa obra também é considerada o primeiro romance escrito no mundo, sendo publicado e lido até hoje, além de ter sido transformado em novela, filme, quadrinhos (manga) e desenho animado (anime).
[6] Só para se ter uma idéia, a proibição de que as mulheres ocupassem o trono imperial só foi efetivada depois da II Guerra Mundial (1939-1945) e até hoje gera polêmica.

2º BIMESTRE: CHINA

- LOCALIZAÇÃO: A ocupação começou por volta de 4.500 a.C. no vale do Rio Amarelo, com o passar dos séculos o território ocupado se estendeu até o vale do Rio Azul. É importante frisar que boa parte do território chinês é montanhoso ou desértico, daí a necessidade de buscar terrenos férteis. Os povos que primeiro se estabeleceram na região eram de origem mongol e pertenciam aos povos Han e Hui.

- O ESTADO CHINÊS:

· No início o território se encontrava dividido em várias cidades e aldeias governadas pelas famílias mais importantes, como o passar do tempo, entretanto, o estado começou a se organizar.

· O poder era exercido por dinastias e a mais antiga da qual se tem notícia é a Hsia (Hia) por volta de 2.000 a.C., a segunda é a dos Shang (Chang) por volta de 1.500 a.C. Nesse período já eram desenvolvidas técnicas avançadas de irrigação e se aprimorou o método de fabricar seda.

· As lutas internas entre famílias poderosas, enfraqueceram o poder central e a China, de 1.028-770 a.C., assumiu aspectos feudais.[1]

· O fortalecimento do poder central veio com a dinastia Chin, que unificou a China em torno do Imperador. Foram criações/imposições dessa Dinastia: um sistema único de escrita e pesos e medidas. Tais mudanças estimularam o comércio, aumentaram a arrecadação de impostos e favoreceram as comunicações. Organizou-se também um exército permanente e se começou a construção da Grande Muralha para proteger a fronteira Norte do país.

· A dinastia Han assumiu o poder em 206 a.C., repeliu a invasão dos hunos, estendeu as fronteiras até o Golfo Pérsico, impôs o Confucionismo como religião oficial e construiu a Estrada da Seda. A chegada dos primeiros sacerdotes budistas à China data dessa época.

· Como as grandes famílias continuavam disputando o poder houve a divisão em três reinos, esses foram reunificados em 581 d.C. e a China voltou a prosperar sob o governo da dinastia Tang (618-907 d.C.), chamado de “O período de Ouro da China”. Durante o Governo Tang a influência cultural, política e econômica da China sobre países vizinhos, como as Coréias e o Japão, é muito grande.

· No século XIII, a China, depois de anos de luta, com prejuízo para a Rota da Seda, já que cidades e estradas eram atacadas, é invadida pelos mongóis que fundam a dinastia Yuan, iniciada em 1280 d.C. Nesse período se dá a conquista da Mongólia, e ampliam-se as obras de canalização, além do incentivo à construção de hospitais. Os mongóis também vão reconstruir a Estrada da Seda e reativar o comércio. No período mongol, em especial no governo de Kublai Khan (1260-1294 d.C.) a China mantém contato com a Europa (Lembrem de Marco Polo) e tenta invadir o Japão.

· Como os mongóis eram vistos como invasores pela maioria dos chineses e os impostos não paravam de aumentar, após muitas rebeliões, os invasores são derrotados e se estabelece, a partir de 1351 d.C., a dinastia Ming que restaura a união nacional.

· Após o século XVI, os chineses se fecham para os outros povos, principalmente os europeus, e iniciam um período de isolamento que se prolonga até o século XIX.

- ECONOMIA: A base era a agricultura irrigada como nas regiões do Egito, Mesopotâmia e Índia. Os principais produtos eram o trigo e o arroz. Também havia a criação de animais para consumo e venda, tais como cães, porcos, patos e cabras. O comércio representava uma força muito importante na economia, principalmente após a unificação monetária e de pesos e medidas, tendo como mais importante via de comércio exterior a Rota da Seda. Esta começava na China e passava por várias regiões chegando até a Ásia Menor, por um lado, e o Egito, por outro. A cerâmica chinesa, muito valorizada até hoje, foi grande produto de exportação, principalmente do século VII ao X.

- SOCIEDADE: A organização da sociedade chinesa variava um pouco de dinastia para dinastia, mas basicamente podemos dizer que se organizava da seguinte maneira: no topo o Imperador, seguido pelas grandes famílias, a seguir os funcionários públicos mais importantes, depois os chefes militares, em seguida os sacerdotes dos grandes mosteiros, em seguida comerciantes, artesãos, funcionários de baixo escalão, habitantes das cidades e, por fim, a grande massa camponesa. Os altos funcionários – mandarins – muitas vezes tinham mais poder que o próprio imperador, pois cabia a eles cobrar impostos e organizar o trabalho dos camponeses. Esses funcionários passaram, principalmente depois da disseminação do Confucionismo, a serem recrutados por concurso público dificílimo do qual mesmo os indivíduos das camadas populares podiam participar. Os escravos, mesmo que presentes, nunca foram importantes para o grosso da produção agrícola. Mesmo que as mulheres ocupassem um lugar inferior dentro da China, algumas delas chegaram a reinar em seu próprio nome como a Imperatriz Wu Chao, da Dinastia Tang, que incentivou o avanço do Budismo.

- RELIGIÃO: Na China, religião e filosofia sempre andaram juntas. Vocês devemYin Yang conhecer o símbolo Yang Yin [ que representa o equilíbrio de tudo o que há na natureza. Além desse princípio fundador, o culto e o respeito aos antepassados esteve sempre presente. Nesse sentido o Imperador faria o elo entre o divino e o terrestre, recebendo do Céu o seu mandato. Cabia a ele manter a harmonia. As duas principais filosofias religiosas chinesas são, até hoje, o Taoísmo e o Confucionismo.

· TAOÍSMO: fundada por Lao Tsé (século VI a.C.) buscava o Tao (caminho) que integraria o homem e aa natureza (princípio criador), essas idéias (busca do equilíbrio e da harmonia) influenciam a sociedade chinesa até hoje. O livro base do Taoísmo é o Tao Te Ching (Livro do Caminho Perfeito).

· CONFUCIONISMO: Difundido por Confúcio (551-479 a.C.) influenciou o Estado Chinês e a forma como este geria o setor público. Confúcio pregava a harmonia com a natureza e o Céu, o culto aos antepassados, o respeito às tradições, a busca do bem-comum em sociedade, e o desapego á vida após morte e a existência de deuses. Como valorizava o esforço pessoal e a disciplina o Confucionismo não excluía nenhum membro da sociedade e oferecia aos pobres a possibilidade de aperfeiçoamento e ascensão social.

Outra religião importante na China é o Budismo, e em menor grau o Islamismo nas fronteiras com Paquistão e Afeganistão.

A CULTURA: Os chineses se destacaram em muitas áreas como a literatura, a arquitetura, a medicina, a pintura, o teatro, a escultura, a cerâmica, a filosofia, e a astronomia.

[1] Isto quer dizer que o Imperador era uma figura muito mais figurativa e quem exercia o poder de verdade eram as grandes famílias nobres. Façam uma analogia com o Egito no final do Antigo Império.