Eu gosto muito de A Negação do Brasil do Joel Zito. Tenho várias críticas, mas é um documentário fundamental apra refletir sobre o racismo na TV brasileira. Na mesma linha é Vista a Minha Pele (2003). Trata-se de um curta metragem invertendo a forma como brancos e negros (*assim mesmo, duas cores, pois infelizmente o autor não consegue ver mestiços*) vivem aqui no Brasil.
Teria várias críticas, também, por exemplo, em um Brasil "invertido" jogadores de futebol, funkeiros e pagodeiros teriam que ser, em sua maioria, brancos, mas o documentário não toca nisso. Ser professor é profissão "de pobre" ou "idealista", então, é meio absurdo que todos os professores e professoras sejam negros. Também conheço várias diretoras negras, exatamente porque ser diretor/a de escola de Ensino Fundamental e Médio é profissão de pouco prestígio social, daí, mulheres negras poderem ocupar esse posto com mais freqüência que as diretorias de grandes empresas ou a reitoria de uma universidade pública ou privada.
No entanto, as reações dos comentaristas do Youtube mostra bem que o objetivo foi atingido. É muito difícil para a maioria imginar um mundo no qual Xuxas e Angélicas fossem negras, ou que cabelo liso fosse um estigma, ou que os galãs mais desejados fossem homens negros. Para quem não sabe, um filme americano abordou a questão da mesma maneira, mas não de forma didática e com adolescentes, trata-se do filme A Cor da Fúria (White Man’s Burden), com John Travolta, de 1995.
Teria várias críticas, também, por exemplo, em um Brasil "invertido" jogadores de futebol, funkeiros e pagodeiros teriam que ser, em sua maioria, brancos, mas o documentário não toca nisso. Ser professor é profissão "de pobre" ou "idealista", então, é meio absurdo que todos os professores e professoras sejam negros. Também conheço várias diretoras negras, exatamente porque ser diretor/a de escola de Ensino Fundamental e Médio é profissão de pouco prestígio social, daí, mulheres negras poderem ocupar esse posto com mais freqüência que as diretorias de grandes empresas ou a reitoria de uma universidade pública ou privada.
No entanto, as reações dos comentaristas do Youtube mostra bem que o objetivo foi atingido. É muito difícil para a maioria imginar um mundo no qual Xuxas e Angélicas fossem negras, ou que cabelo liso fosse um estigma, ou que os galãs mais desejados fossem homens negros. Para quem não sabe, um filme americano abordou a questão da mesma maneira, mas não de forma didática e com adolescentes, trata-se do filme A Cor da Fúria (White Man’s Burden), com John Travolta, de 1995.
3 comentários:
Olá, parabéns pelo blog, ele é muito interessante.
Parabéns pelo blog, ele é muito interessante, uma ótima ferramenta para a divulgação do conhecimento histórico, ele passou a fazer parte da minha lista de blogs.
Além de parabenizar pelo site, gostaria de agradecer pela referência feita ao Vagalume Rosa. Estou certo de que falo em nome de toda a equipe quando digo que esse tipo de carinho é extremamente gratificante para nós. É o que nos dá força para continuarmos nosso trabalho. :)
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