sexta-feira, junho 25, 2010

PSDB comemora 22 anos de fundação



O PSDB foi fundado em 1988 como partido de Centro-Esquerda que defendia o Parlamentarismo, de lá para cá, muita coisa mudou. E, pelas notícias que ando lendo, o fundador do partido, Mário Covas, parece estar sendo pouco lembrado esses dias em que a preocupação são as pesquisas eleitorais e a escolha do vice. Segue a notícia do Portal R7 sobre o aniversário do partido.

Tucanos comemoram 22 anos do PSDB e lembram “legado”de FHC

Christina Lemos, colunista do R7

O PSDB completou nesta quinta-feira (24) os 22 anos de fundação sem grandes festas, mas com um esforço de resgate da imagem de seu presidente de honra, Fernando Henrique Cardoso. Deixe seu comentário no blog da Chris Lemos

Artigo publicado na página eletrônica do partido destaca declaração do ex-presidente do Brasil: “Foram 22 anos de mudanças no Brasil e nos Estados governados por nós. Mudanças na economia, sempre a favor do povo mais pobre e de uma economia mais dinâmica”.

FHC faz questão de sublinhar a diferença, segundo ele, “de estilo” das gestões tucanas, "acima de tudo, consolidando as instituições democráticas e mantendo um estilo sóbrio de governar, sem leniência com a corrupção”.

As comemorações do aniversário, no entanto, perderam o brilho depois do resultado da última pesquisa de intenções de voto indicando a queda do candidato José Serra. O momento é de dificuldades no partido até mesmo para a escolha do vice na chapa do ex-governador.

Como exemplos do “legado” do PSDB, os tucanos citam a implantação do Plano Real, a criação e implementação da Lei de Responsabilidade Fiscal – que prevê prisão para gestores públicos que contraírem dívidas e gastarem em excesso –, e a implantação dos medicamentos genéricos – uma das principais marcas da passagem de Serra pelo Ministério da Saúde.

Destacam também os números do partido para reforçar sua representatividade. O PSDB tem hoje seis governadores (São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Alagoas e Roraima), 800 prefeitos, 59 deputados federais, 14 senadores, 137 deputados estaduais, 6.000 vereadores. Após a derrota dos tucanos para os petistas em 2002, na oposição a Lula, a legenda, no entanto, encolheu e tornou-se a terceira força política nacional, atrás de PMDB e PT.

quinta-feira, junho 24, 2010

Aulas para Download


Tinha prometido nas aulas de ontem colocar as aulas em Power Point para download. Claro, que somente aquelas que eu tivesse alterado muito em relação as que estão na página do Colégio. Acho que são essas as duas que foram mais mexidas. Hoje tento colocar outras. Seguem os links: Formação do Estado de Israel, Guerra Fria, Independência de Angola e Revolução Chinesa.

domingo, junho 20, 2010

Vista a Minha Pele: E se nosso mundo fosse invertido?



Eu gosto muito de A Negação do Brasil do Joel Zito. Tenho várias críticas, mas é um documentário fundamental apra refletir sobre o racismo na TV brasileira. Na mesma linha é Vista a Minha Pele (2003). Trata-se de um curta metragem invertendo a forma como brancos e negros (*assim mesmo, duas cores, pois infelizmente o autor não consegue ver mestiços*) vivem aqui no Brasil.

Teria várias críticas, também, por exemplo, em um Brasil "invertido" jogadores de futebol, funkeiros e pagodeiros teriam que ser, em sua maioria, brancos, mas o documentário não toca nisso. Ser professor é profissão "de pobre" ou "idealista", então, é meio absurdo que todos os professores e professoras sejam negros. Também conheço várias diretoras negras, exatamente porque ser diretor/a de escola de Ensino Fundamental e Médio é profissão de pouco prestígio social, daí, mulheres negras poderem ocupar esse posto com mais freqüência que as diretorias de grandes empresas ou a reitoria de uma universidade pública ou privada.

No entanto, as reações dos comentaristas do Youtube mostra bem que o objetivo foi atingido. É muito difícil para a maioria imginar um mundo no qual Xuxas e Angélicas fossem negras, ou que cabelo liso fosse um estigma, ou que os galãs mais desejados fossem homens negros. Para quem não sabe, um filme americano abordou a questão da mesma maneira, mas não de forma didática e com adolescentes, trata-se do filme A Cor da Fúria (White Man’s Burden), com John Travolta, de 1995.