A Guerra de Independência na Bahia foi iniciada ainda em 1821 (*antes até*) e se estendeu até 2 de julho de 1823. A resistência dos portugueses foi grande, assim como o destemor da população local. Marcante na luta de independência baiana foi a participação de indivíduos de todas as camadas, condições sociais e etnias, assim como a ação das mulheres. Lembramos muito da famosa Maria Quitéria, patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro, uma espécia de Mulan brasileira que fugiu de casa, tomou vestes "masculinas" e se alistou no exército de independência como "Soldado Medeiros", mas há outras. Uma delas, Soror Joanna Angélica, abadessa que morreu protegendo seu convento dos soldados portugueses que queriam invadi-lo. E a ainda pouco conhecida Maria Felipa de Oliveira, negra, marisqueira, que liderou homens em mulheres em ações que iam desde o incêndio de naus portuguesas até iludir e surrar portugueses que resistiam à independência do país. E estou citado somente três delas para ilustrar a participação ativa das mulheres no processo. Para quem quiser ver um vídeo interessante sobre a guerra de independência na Bahia é só clicar abaixo. Descartem, por favor, a propaganda do colégio particular que está no final...
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