domingo, novembro 05, 2017

O que esperar do ENEM 2017

Se a prova de História do ENEM hoje não tiver sido desfigurada, podemos esperar:

- Getúlio Vargas (*Lembrai-vos do Estado Novo, 1937*);
- Ditadura Militar (*Constituição de 1967? Lei de Imprensa? Pacote de Abril de 1977?*);
- Reforma Protestante ou Reformas Religiosas, como eu preferiria (*Tema que muita gente está negligenciando*);
- Revolução Pernambucana de 1817 (*grande possibilidade, não é certeza*);
- Revolução Russa de 1917 (*Tão certo como aparecer Reforma Protestante, são os dois grandes temas do ano, eu diria*);
- 70 anos de Independência da Índia;
- Greve de 1917 (*tema fortíssimo*);


Possibilidades não surpreendentes:

- Governo Dutra com a cassação dos mandatos dos deputados comunistas, o banimento do PCB, ruptura com a URSS;
- Emenda Parlamentarista que garantiu a posse de Goulart, já que falar disso está na moda, hoje;
- As questões trabalhistas: CLT, criação do 13º Salário ou do FGTS. Quem sabe?


O resto é o resto, espero não ter esquecido de nada. Peso maior para os conteúdos do 3º Ano. Não acredito que vão antecipar os temas do ano que vem: Abolição da Escravatura (1888); AI5, o ano de 1968 como um todo, Constituição de 1988 etc.

sábado, outubro 21, 2017

Documentário: Militares da Democracia: os militares que disseram NÃO


Para quem quiser assistir, segue o link no Youtube do documentário Militares da Democracia: os militares que disseram NÃO.  Lançado em 2014, ele passa em revista a situação dos militares que se opuseram ao Golpe Civil-Militar de 1964, ou foram identificados de alguma forma como traidores, ou comunistas.  


Direção: Silvio Tendler 
Lançamento: 01 de abril de 2014
Duração: 100 minutos
Sinopse: Eles lutaram pela Constituição, pela legalidade e contra o golpe de 1964, mas a sociedade brasileira pouco ou nada sabe a respeito dos oficiais que, até hoje, ainda buscam justiça e reconhecimento na história do país. Militares da Democracia resgata, através de depoimentos e registros de arquivos, as memórias repudiadas, sufocadas e despercebidas dos militares perseguidos, cassados, torturados e mortos, por defenderem a ordem constitucional e uma sociedade livre e democrática.
Fonte: Filmow

quarta-feira, outubro 18, 2017

Documentário: O Dia que Durou 21 Anos


O documentário O Dia que Durou 21 Anos, do diretor Flávio Tavares, mostra a a influência do governo dos Estados Unidos no Golpe de Estado no Brasil em 1964. A ação militar que deu início a ditadura contou com a ativa participação de agências como CIA e a própria Casa Branca. Com documentos secretos e gravações originais da época, o filme mostra como os presidentes John F. Kennedy e Lyndon Johnson se organizaram para tirar o presidente João Goulart do poder e apoiar o governo do marechal Humberto Castelo Branco.  Como estamos estudando o Governo João Goulart e o Golpe de 1964, recomendo que todos os alunos e alunas assistam.

terça-feira, outubro 17, 2017

A PEI no Governo João Goulart


Em nossa aula sobre o governo Jânio Quadros, comentando que talvez o aspecto mais relevante desse curto governo tenha sido a PEI, Política Externa Independente.  Pois bem, mas ela continuou no governo Goulart?  Como não sei se comentei em todas as turmas sobre isso, segue o trecho do verbete do site da Fundação Getúlio Vargas discutindo a questão:

"A despeito da fidelidade aos princípios gerais da chamada Política Externa Independente - ampliação dos mercados externos, busca da paz por meio da coexistência pacífica e do desarmamento, emancipação completa dos territórios não-autônomos etc. – houve diferenças importantes na sua condução e implementação ao longo dos governos Jânio Quadros (1961) e João Goulart (1961-64). De fato, a Política Externa Independente pode ser dividida em duas fases, correspondendo cada uma delas ao período de gestão de Quadros e Goulart: a primeira, cuja marca principal foi a busca pela preservação da paz, aproveitando-se do poder de barganha decorrente da possibilidade do país optar por uma postura neutralista; e a segunda, em que se dissocia da Guerra Fria como elemento definidor central e se destaca pela ênfase na questão do desenvolvimento. Em outras palavras, a disputa Leste-Oeste cede lugar ao conflito Norte-Sul como eixo condutor principal da política externa.

Neste sentido, falar da Política Externa Independente como sendo uma unidade ao longo dos governos Jânio e Jango seria um equívoco. Diferentemente da gestão que lhe antecede, durante o período Jango a independência não era mais pensada em termos neutralistas, ou seja vis à vis a disputa Leste-Oeste, mas sim vis à vis a capacidade de atuação autônoma do país, por meio da ampliação de seus recursos econômicos, políticos e sociais, enfim ao seu nível de desenvolvimento.

No que se refere ao processo de descolonização africana, o período Jango registra um retrocesso na defesa do fim do colonialismo, quando a delegação brasileira nas Nações Unidas reitera a amizade do país a Portugal em detrimento das aspirações angolanas. Com relação a Cuba, cuja importância político-estratégica para os Estados Unidos encapsulara os rumos do governo Castro na lógica da Guerra Fria, o Brasil optou por ancorar sua posição em princípios mais permanentes da diplomacia brasileira. Assim, lançou-se numa linha de defesa da manutenção de Cuba no sistema interamericano, baseada em princípios tradicionais da diplomacia brasileira - o direito à auto-determinação e o princípio da não-intervenção - em vez de ceder às pressões dos Estados Unidos."

Para quem se interessar, é só dar uma olhada no verbete completo. Aliás, o site da FGV é farto de material de qualidade para a consulta de vocês.

Aula 7: Guerra do Vietnã



Sétima aula de História do 3º Trimestre.  Vocês podem visualizar todos os slides aqui no site ou podem baixar direto do site Slide Share. A aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.

Aula 6: República dos Generais - Parte 2



Sexta aula de História do 3º Trimestre. Vocês podem visualizar todos os slides aqui no site ou podem baixar direto do site Slide Share. A aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.

Aula 5: República dos Generais - Parte 1



Quinta aula de História do 3º Trimestre. Vocês podem visualizar todos os slides aqui no site ou podem baixar direto do site Slide Share. A aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.

Aula 4: Governos Jânio e Jango



Quarta aula de História do Brasil do 3º Triimestre de 2016. Vocês podem visualizar todos os slides aqui no site ou podem baixar direto do site Slide Share. A aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.

Aula 3: Governo JK


Esta é a terceira aula do 3o Triimestre. Vocês podem visualizar todos os slides aqui no site ou podem baixar direto do site Slide Share. A aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.

segunda-feira, setembro 18, 2017

Aula 2: Descolonização Afro-Asiática


Segunda aula de História do 3º Trimestre. Vocês podem visualizar todos os slides aqui no site ou podem baixar direto do site Slide Share. A aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.

domingo, agosto 27, 2017

Aula 1: Revolução Cubana



Primeira aula de História do 3º Trimestre.  Vocês podem visualizar todos os slides aqui no site ou podem baixar direto do site Slide Share. A aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.

Aula 10: Revolução Chinesa

Décima aula do 2º Trimestre.  Vocês podem visualizar todos os slides aqui no site ou podem baixar direto do site Slide Share. A aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.

Aula 9: Guerra da Coréia



Nona aula de História do 2º Trimestre. Vocês podem visualizar todos os slides aqui no site ou podem baixar direto do site Slide Share. A aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.  

Aula 8: Guerra Fria


Oitava aula de História do 2º Trimestre. Vocês podem visualizar todos os slides aqui no site ou podem baixar direto do site Slide Share. A aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.

terça-feira, julho 11, 2017

9 de julho de 2017: O Cais do Valongo, no Rio, vira patrimônio da Humanidade


O 21º patrimônio histórico reconhecido pela ONU no Brasil é o Cais do Valongo, na zona portuária do Rio de Janeiro.  Principal porta de entrada de africanos e africanas escravizados no Brasil por muito tempo e, por conta disso, um dos mais importantes locais de entrada nas Américas.  "É o mais importante vestígio físico da chegada dos escravos africanos ao continente americano", disse, em nota, a Unesco.  "Segundo o Iphan, o desembarque de escravos no Rio foi integralmente concentrado na região da Praia do Valongo a partir de 1774, e ali "se instalou o mercado de escravos que, além das casas de comércio, incluía um cemitério e um lazareto". O calçamento de pedra que constitui o Sítio Arqueológico do Cais do Valongo foi parte das obras de infraestrutura realizadas em 1811, "com o incremento do tráfico e o fluxo de outras mercadorias".", diz a matéria da BBC.

Escondido por décadas, seus vestígios foram localizados quando das obras do Porto Maravilha, nos preparativos para as Olimpíadas do Rio,que ocorreram  no ano passado.  O Itamaraty saudou a confirmação por parte da UNESCO com uma nota: "O Cais do Valongo é um local de memória, que remete a um dos mais graves crimes perpetrados contra a humanidade, a escravidão. Por ser o porto de desembarque dos africanos em solo americano, o Cais do Valongo representa simbolicamente a escravidão e evoca memórias dolorosas com as quais muitos brasileiros afrodescendentes podem se relacionar".  Já o ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes, se manifestou da seguinte forma:  "Que a história da Diáspora Negra seja sempre lembrada. Que as origens de nosso país, de nossa formação e de nossa cultura possam ficar marcadas. Que a violência dos homens possa ser sempre recordada para que não se repita".


O Cais do Valongo, único preservado das Américas, vem se somar com outros monumentos que tem como objetivo lembrar - não comemorar, é importante lembrar - momentos tristes e trágicos da História da Humanidade, como um memorial em Hiroshima, no Japão, e o Campo de Concentração de Auschwitz, na Polônia.  É um local de memória do sofrimento.  Segundo o El País, "Com a construção do Museu do Amanhã no píer Mauá, muitos cobraram que a Prefeitura aproveitasse a reforma da região para  também resgatar e valorizar a história dos negros que por ali passaram. Em junho deste ano, a Agência Pública lançou o aplicativo Museu do Ontem com o objetivo de revisitar este passado. Sob a gestão de Marcelo Crivella, o Executivo começou a debater neste ano a construção de um museu da escravidão em local próximo ao Valongo."

De resto, apesar de muitos tentarem, hoje, creditar a responsabilidade da escravidão, que era parte do sistema colonial e da economia de países como Brasil e Estados Unidos mesmo depois das suas independências, aos africanos, os que mais lucraram com o comércio humano foram os grandes traficantes de escravos,que cruzavam o Atlântico com seus navios negreiros, os grandes fazendeiros e os governos metropolitanos e, depois, independentes.  (*E, não, não estou negando práticas africanas escravistas, tampouco, o riquíssimo comércio de escravos para o mundo árabe-muçulmano, simplesmente, focando no tráfico Atlântico, que é o que nos toca particularmente, que alimentou o sistema colonial, o mercantilismo moderno e o capitalismo no século XIX.  Mas isso não é assunto do post.*)

quinta-feira, junho 15, 2017

Em Memória de Lidice, não podemos esquecer


Até ano passado, não sabia nada sobre o Massacre de Lídice, a Operação Antropoide, ou o tristíssimo monumento às crianças da vila que foram mortas pelos nazistas.  Explicando, a Operação Antropoide, que conheci por causa do trailer do filme que saiu ano passado, foi uma ação bem sucedida dos britânicos com a resistência tcheca contraos nazistas.  Um grupo de paraquedistas desceu incógnito perto de Praga e conseguiram assassinar Reinhard Heydrich, um dos homens mais importantes do governo nazista e administrador da Boêmia e da Morávia em nome do Reich.  A ação ocorreu em 27 de maio de 1942, Heydrich morreu em 4 de junho.  Foi o único assassinato de um membro superior do partido nazista durante a 2ª Guerra, ele era o terceiro em comando a partir de Hitler e um dos principais arquitetos da solução final.

Os desdobramentos para os tchecos foram terríveis, pois Hitler ordenou que se fizesse a vingança, que ela fosse terrível e pública.  Acredita-se que entre 1300 e 1500 tchecos foram presos e executados nos dias posteriores ao atentado, mas a vila de Lídice, acusada, sem prova alguma, de ter abrigado os assassinos de Heydrich, foi exemplarmente punida.  


Lídice foi cercada, todas as suas saídas bloqueadas e, no dia 10 de junho, todos os homens maiores de 15 anos da vila foram separados e levados para a fazenda Horák.  Lá foram fuzilados a partir das 7 da manhã do dia seguinte em grupos de cinco, ou dez.  173 homens foram fuzilados.  11 cidadãos de Lídice, que estavam fora da vila, foram capturados e executados, assim como oito homens e mulheres do local que já estavam presos por serem parentes de membros do exército tcheco que estavam lutando com os britânicos.  O único homem adulto cidadão de Lídice a sobreviver foi František Saidl (1887-1961), ele estava preso por assassinato desde 1938 e só descobriu o que aconteceu depois de libertado em 23 de dezembro de 1942.

Havia 203 mulheres e 105 crianças em Lídice.  Elas ficaram presas por três dias na escola local.  As crianças foram separadas de suas mães, as quatro mulheres que estavam grávidas foram levadas para o hospital onde Heydrich morreu e submetidas a abortos forçados.  Do hospital, foram direto para campos de concentração.  Em 12 de junho, 184 mulheres de Lídice (*E as demais?  Morreram?*) foram embarcadas para o campo de concentração de Ravensbrück, condenadas à trabalhos forçados.  A ordem era que não fossem misturadas com os outras detentas, mas isso não foi estritamente cumprido.


E as crianças?  Uma primeira triagem separou aquelas que poderiam ser entregues para famílias de SS ou orfanatos nazistas.  Eram bem pequenas e poderiam ser arianizadas.  88 crianças permaneceram confinadas em uma antiga fábrica têxtil sem os mínimos cuidados e sem saber ao certo qual o destino de suas mães e outros parentes.  A situação das crianças gerou indecisão por parte das autoridades nazistas.  Temiam um levante?  No fim de junho, veio a ordem de Adolf Eichmann para que as crianças fossem enviadas para o campo de extermínio de Chełmno, na Polônia.  

Das 88, seis foram separadas e enviadas para orfanatos do projeto Lebensborn ou adoção.  O campo ficava distante 70 quilômetros de Praga.  Chegando lá, todas as 82 crianças foram para as câmaras de gás.  Uma das crianças salva no último momento, Marie Supikova, tinha 80 anos em 2012 quando deu uma entrevista para a BBC.  Ela tinha 9 anos, mas foi considerada adequada para germanização e acolhida por uma família alemã. Segundo seu relato, seu irmão de 15 anos, era a 89ª criança que não foi contabilizada.  Ele tinha 15 anos, completara dois meses antes do massacre, mas os nazistas pensaram que ele ainda tinha 14.  Descoberto o engano, ele foi separado e executado.  Outra sobrevivente, Jaroslava Sklenickova, teve uma sorte inversa.  Os nazistas descobriram que ela já tinha 16 anos, foi separada das crianças e colocada com as mulheres.  Conseguiu sobreviver à Ravensbrück.


Supikova descreve que sentiu fome e frio pela primeira vez, que ficou usando o mesmo vestido por dias até que se tornasse farrapos.  Ela diz que tem sentimentos conflituosos em relação a família alemã que a acolheu.  Sem eles, ela morreria.  Depois do fim da guerra, ela foi retornada para a Tchecoslováquia e reencontrou a mãe, mas precisou de um intérprete, porque esquecera a língua materna e só falava alemão.

Ao fim da guerra, somente 17 crianças sobreviveram.  Oitenta e dois morreram em Chełmno, seis em orfanatos nazistas.  Das mulheres, 143 voltaram para casa.  Foram dois anos de buscas até que todas as crianças reencontrassem suas mães ou parentes.  A vila original tinha sido totalmente destruída pelos nazistas como forma de exemplo, mas outra Lídice foi construída perto da original que se tornou um memorial.  A página oficial é esta aqui (*versão em inglês*).    Várias cidades foram renomeadas ou batizadas em memória da vila.  Lidice também passou a ser nome próprio, a senadora baiana Lidice da Mata, recebeu este nome em honra da cidade.


O monumento de bronze em tamanho real lembrando as 82 crianças de Lidice mortas em Chełmno, começou a ser construído em 1969 por Marie Uchytilová (1924-89). Ela imaginava homenagear não somente as crianças de Lidice, mas todos os meninos e meninas vitimados pelas guerras.  Foi o primeiro monumento do tipo no mundo.  Uchytilová nunca recebeu nada pelo trabalho.  O monumento foi apresentado em março de 1989, mas ela faleceu inesperadamente em novembro do mesmo ano.  Seu marido, J. V. Hampl continuou seu trabalho e a obra foi finalmente inaugurada em 1996.

Lembrar de Lidice, de seus homens, mulheres e crianças é importante, especialmente, em um momento no qual os discursos fascistas ganham força e há quem queira reescrever o passado.  Os nazistas nunca negaram Lidice, eles exibiram com orgulho.  O Estado Nazista representou uma ameaça a tudo de bom que existe na humanidade.  Este way of life, porque é disso que falamos, um estilo de vida, não defendia valores “tradicionais”, seja lá o que isso represente, não exaltava o que os seres humanos tinham de melhor, mas foi uma perversão, a institucionalização consciente, planejada, economicamente rentável para certos grupos, da violência e da exclusão de vários grupos humanos.  Houve quem lucrasse com o Estado nazista e muitos mais que perderam com ele: judeus, ciganos, homossexuais, defensores dos mínimos direitos humanos etc.  Crianças inocentes, também, o caso de Lidice é somente um caso.  Vilas na URSS foram inteiramente varridas, outras muitas Lidices aconteceram e precisam ser lembradas.

terça-feira, junho 06, 2017

Gabarito da AP


Segue o gabarito da AP (*avaliação parcial*) que fizemos no dia 05/06.  A questão 12 foi anulada por conter um pequeno erro, mas que fazia grande diferença no contexto da questão.  A polícia política de Vargas foi criada em 1933 (Artigo do CPDOC).  Ainda que possamos argumentar que ela foi mais ativa ou efetiva durante o Estado Novo, ela é bem anterior.


TIPO 1
TIPO 2
1
E
B
2
B
D
3
C
D
4
E
B
5
C
E
6
E
B
7
D
A
8
C
E
9
D
A
10
B
D
11
B
D
12
ANULADA
13
C
C
14
E
E
15
C
E
16
C
E
17
E
C
18
E
C
19
E
E
20
E
E

domingo, maio 21, 2017

Aula 1: O Brasil nos Anos 1920




Primeira aula de História do Segunda Trimestre de 2017. Vocês podem visualizar todos os slides aqui no site ou podem baixar direto do site Slide Share. A aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.

sexta-feira, abril 28, 2017

Abertas as Inscrições para a 8ª Olimpíada Nacional de História do Brasil


A UNICAMP vem promovendo todos os anos a Olimpíada Nacional de História do Brasil, um evento impostante que permite não somente testar conhecimentos, capacidade de análise e crítica, mas, também, promover o trabalho em equipe, o aprendizado e o intercâmbio com outros estudantes das mais diferentes regiões do Brasil.  Eventos assim podem, também, ajudar no currículo de candidatos/as à bolsas de estudo no exterior.  Nos últimos anos, o Colégio Militar de Brasília vem classificando pelo menos uma equipe para a etapa final.  Enfim, quem estiver interessado deve consultar o site da Olimpíada.  Lembrem-se de que qualquer professor de História do CMB pode ser seu orientador/a, não precisa ser somente o do seu ano letivo.  Segue, abaixo, o cronograma:

Calendário oficial 9ª ONHB

As inscrições na 9ª Olimpíada Nacional em História do Brasil iniciam em 27/02/2017 e finalizam dia 28/04/2017 ou até que o limite de inscrições seja atingido.

Para a Olimpíada 2017 serão praticados os seguintes valores para as taxas de inscrição:

Primeiro período de Inscrição:
De 27 de fevereiro a 26 de março de 2017

Escolas públicas
R$30,00 (trinta reais) por equipe

Escolas particulares
R$60,00 (sessenta reais) por equipe

Os Boletos bancários emitidos até as 23:59hrs do dia 26/03/2017 podem ser pagos até as 22:00hrs do dia 27/03/2017.

Segundo período de inscrição:
De 27 de março a 28 de abril de 2017

Escolas públicas
R$45,00 (quarenta e cinco reais) por equipe

Escolas particulares
R$90,00 (noventa reais) por equipe

Os Boletos bancários emitidos de 27/03/2017 até as 23:59hrs do dia 28/04/2017 podem ser pagos até as 22:00 do dia 02/05/2017.

Atenção: A comissão Organizadora da ONHB não se responsabiliza por agendamentos de pagamento de boletos não finalizados pelos bancos. Assim, recomendamos que os boletos sejam pagos diretamente nos caixas, casas lotéricas, terminais de auto atendimento e internet, sem agendamento para pagamento futuro (na data final de vencimento).

Primeira fase
A primeira fase inicia no dia 08/05/2017 e finaliza no dia 13/05/2017.

Segunda fase
A segunda fase inicia no dia 15/05/2017 e finaliza no dia 20/05/2017.

Terceira fase
A terceira fase inicia no dia 22/05/2017e finaliza no dia 28/05/2017.

Quarta fase
A quarta fase inicia no dia 29/05/2017e finaliza no dia 03/06/2017.

Quinta fase
A quinta fase inicia no dia 05/06/2017 e finaliza no dia 10/06/2017.

Divulgação do nome das equipes selecionadas para a fase final presencial pela Comissão Organizadora: Dia 15/06/2017.

Grande Final presencial

Prova: Dia 19/08/2017
Cerimônia de Premiação: Dia 20/08/2017

A Comissão Organizadora da 9ª Olimpíada Nacional em História do Brasil reserva-se o direito de alterar as datas das provas em caso de imprevistos de força maior, que fujam da alçada de controle da ONHB.

Utilizaremos como hora-padrão o horário de Brasília.

Atenciosamente,

segunda-feira, abril 24, 2017

Primeira AE: O que está na prova?


A nossa primeira prova trimestral será no dia 3 de maio.  Segue a lista das aulas que serão cobradas no exame.  Lembrem-se que notas de aula e livro também merecem a atenção de vocês:

domingo, março 26, 2017

Uma História dos Quadrinhos do século XIX ao seculo XXI


Encontrei uma série de vídeos com o Prof. Diego Garcia analisando as conexões entre os quadrinhos e a história, especialmente, dos Estados Unidos.   Ressalto que o foco é nos quadrinhos norte americanos, ainda que, no primeiro vídeo, se faça muito bem a discussão da constituição dos quadrinhos e como é mais importante localizar o estabelecimento da indústria dos quadrinhos do que se perder em discussões sobre quem é o fundador da nona arte. Localizei ao todo 8 aulas, acredito que sejam somente essas mesmo.  São curtas e objetivas, pegando pontos fundamentais para se pensar a importância desta mídia.  Há problemas, claro, o uso da palavra homossexualismo é um deles, mas os erros não interferem na análise e a mensagem é passada.  Vale a pena assistir.

terça-feira, março 21, 2017

A Revolução Russa no Cinema e na TV


A Revolução Russa inspira paixões e discordâncias, a filmografia sobre este evento se concentra ou nos dramas coletivos, ou nos sofrimento e trajetória dos indivíduos da nobreza ou da burguesia que perderam status e poder durante o turbilhão político. A disponibilidade de títulos, no entanto, não é muito grande.  Seguem algumas sugestões:

O Encouraçado Potemkin (Броненосец Потёмкин), 1925, Sergei Eisenstein.


A Greve (Стачка),1925, Sergei Eisenstein.


Outubro (Октябрь), 1927, Sergei Eisenstein.


Rasputin (Rasputin), 1996, diretor: Uli Edel.



Nicolau e Alexandra (Nicholas and Alexandra), 1971, diretor: Franklin J. Schaffner.



O Almirante (Адмиралъ), 2008, diretor: Andrei Kravchuk.



Doutor Jivago (Doctor Zhivago), 1965, diretor: David Lean.



Doutor Jivago (Doctor Zhivago), 2002, diretor: Giacomo Campiotti.



Reds (Reds), 1981, diretor: Warren Beatty




A Revolução dos Bichos (Animal Farm), 1999, diretor: John Stephenson.